sábado, 31 de julho de 2010

Quarentena d dedicação a Shiva



Galera, hj chega ao fim a minha quarentena d dedicação a Shiva.

Visivelmente, meu sankalpa parece q ñ aconteceu... mas eu acredito no poder d Shiva e sei q pode ter acontecido interiormente ou q pode ter se iniciado nesses quarenta dias.
Minha meditação, aquela profuuunda q tanto desejo, ñ consegui alcançar, mas valeu cada minuto d ‘om namah shivaya’.

Gostei d+ d fazer isso! E, mesmo ñ tendo certeza se aconteceu ou ñ o meu sankalpa, foram dias mto bons pra mim, com conquistas boas d trabalho e logo no início um presente q ñ tem preço: meus 3 meses d espaço nirvana (uhuuuuu!!!!!) q ganhei da minha cunhada linda que amo!!!

Meus dias estão sendo mais felizes por começarem às 5h da matina e praticar às 7h!
Vcs ñ imaginam o qto isso está me fazendo bem!
E sei q veio d Shiva!

Acredito q agora, dps d todo esse tempo tomando café com adoçante (eca!), vou conseguir reduzir bastante a qtd d açúcar do meu café (sempre mega) melado.

E, olhem só q doido... hj é dia 31 e estou finalizando a quarentena. Isso ñ foi planejado. Qdo comecei, era pra ter sido 2 dias antes... aí ñ fiz... na véspera, tentei, mas ñ fiz... acabei começando no dia 22/06 e deu certinho até o dia 31/07. Ñ contei no calendário pra ser assim... simplesmente coincidiu! Legal, né?

Então foi isso:

* Café com adoçante e água em jejum – quero explicar, pra quem ñ sabe, q isso pra mim foi um esforço realmente sinistro. Um dos momentos d gde alegria do meu dia sempre foi o meu café mega melado ao acordar. Eu sinto um prazer enorme fazendo isso! Posso comparar com o primeiro gole d uma cerveja gelada num dia quente (pra quem bebe, é maravilhoso, né? Pra mim, me faz vomitar). Na quarentena, além d ter cortado o açúcar, tbm bebi 2 copos d água em jejum, coisa q é bem chatinha mas q todos deveriam fazer. Isso eu vou manter.

* 108 'om namah shivaya' – Eu começava cantando 4 mantras (sahana vavatu, poornamadah poornamidam, gayatri e invocação a Patañjali), dps mentalizava o meu sankalpa e seguia com os 108 ‘om namah shivaya’. Um tempinho do meu dia dedicado à meditação.

* 10 sequências d Surya Namaskar – outra coisa q eu fiz, às vezes beeem cansada, mas com total dedicação!

* Incenso – todos os dias eu acendi o incenso Shivam pra Shiva.

* Flor – mantive uma rosa bem linda no altar q fiz na minha mesinha d elefantinho!

Bem, agora acabou!

Minha próxima quarentena (gostei disso!!!) será d dedicação a Lakshmi!

Bjs a todos e namastê!

Na foto, eu e Shiva meditando no sítio! ;)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Normose


O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu não sou filiado, seguidor fiel, ou discípulo de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Professor Hermógenes

É sempre tão bom 'ler o professor'!

E é sempre tão bom ter a liberdade d ser quem vc é! Pense nisso!

*

Foto tirada pelo meu little brother Fedel Fedelho lá no sítio.

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Bjs a todos e namastê!

*

domingo, 18 de julho de 2010

As quatro leis da espiritualidade


Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade" :

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".

* Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor,
interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada
situação.


A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".

* Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter
sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse
feito tal coisa..." ou "aconteceu que um outro ...". Não. O que aconteceu
foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e
seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas
vidas são perfeitas.


A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo".

* Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos
para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, ele termina".

* Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa
evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a
experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem
à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum
floco de neve cai no lugar errado.

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Bjs a todos e namastê!

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amor


Pense em alguém que você goste muito.

Do passado, do presente ou do futuro.

Pode ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.

Pense e sinta.

Sinta esse amor, agora, aqui, em você.

Conecte-se com o amor que habita você.

Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão próximas a você.

Vá expandindo sua capacidade de amar.

Inclua todas as pessoas que você conhece.

Agora inclua as que você não conhece.

Inclua próximas e distantes.

Inclua pessoas que você jamais viu.

Os povos africanos, asiáticos, australianos.

Os povos e tribos de toda a Terra.

Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos.

Inclua a vegetação da Amazonia e da Pantagonia.

Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara.

Não deixe o Pequeno Príncipe de fora.

Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki,

Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakeaspeare, um tanto de Saragosa, uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz.

Inclua todas as religiões.

Como se não houvesse dentro nem fora.

Imagine, como John Lennon, que o mundo é um só.

O mundo é uno. O mundo, o universo, o pluriverso é um só.

Nós somos unas e unos com o uno.

Perceba.

Isto que digo é a verdade.

E só há esse caminho.

Inúmeras analogias, linguagens étnicas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incadescente, brilhante, da vida em movimento transformador.

Somos a vida da Terra.

Somos a vida do Universo.

Somos a vida do Multiverso.

E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a anossa própria essência e de tudo que é, assim como é.

Algum nome? Nenhum nome?

Caminhemos.Tornamo-nos o caminho a cada passo.

Que cada passo seja um passo de paz.

Que o novo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos nós seres humanos.

Abertura para o infinito.

Abertura para a imensidão.

Abertura para a ternura.

Abertura para a sabedoria.

Abertura para a compaixão.

Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância. Ame e manifeste esse amor agora.

Mãos em prece

Monja Coen

* Lindo, lindo, lindo!!! Amo d+ esse texto! Se todo mundo amasse todo mundo, todo mundo seria mto mais feliz!
Na foto, alguém q eu amo! E q todo mundo q conhece tbm ama!
Aliás, a palavra amor é a cara dela, né?

Minha cunhadinha, irmã, fada-madrinha... obrigada por existir na minha vida!

Bjs a todos!

Namastê!

ps. já estou na terceira semana d quarentena de dedicação a Shiva! Se vcs soubessem o poder do om namah shivaya...

Bjo, bjo, bjo!
Shanti, shanti, shanti!

Hare OM!

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Insônia: quando o inimigo dorme ao lado



por Miila Derzett

Como retomar o bem-estar físico quando a mente está agitada e esgotada ao mesmo tempo e a insônia passou a ser uma companheira de quarto? Alguns respiram, praticam pranayama. Outros sentam em sukhasana e meditam, projetam, testemunham. Outros, em savasana, entram em Yoga Nidra.

Eu coloco minha vida num papel a minha frente como se tivesse aberto um HD imenso, e com giz de cera, vou escrevendo tudo o que está literalmente me tirando o sono, utilizando cores de acordo com a prioridade de execução das tarefas/pensamentos. Um bom exercício para um vata inquieto, um pitta frustrado e irritado porque as coisas não andam acontecendo do jeito planejado ou um kapha que se perdeu dentro de tantos compromissos e tarefas e não sai do lugar.

Numa cartolina branca observo minha vida... tão lá fora, prejudicando e esgotando meu corpo e minha mente.
Tento priorizar o que vai dar um sono tranquilo, um dia presente e ao que está dentro pedindo atenção há vidas. Olho com carinho para o ítem "mais quietude e mais meditação". Que seja numa alimentação preparada com canto de mantras. Num banho com óleos, sem pressa, elaborado conforme minhas necessidades. E às vezes precisamos simplesmente suspirar. E isso já é um bom começo, desde que seja feito de forma consciente.

Escrevendo aquilo que me angustia, a sensação que tenho é como se um grande peso fosse saindo das minhas costas. Não é abrir a agenda e organizar seus horários. É mais que isso.

É agir com discernimento perante um bolo de coisas que vão sendo escritas por você mesmo, tarefas e mais tarefas, invenções, compromissos "inadiáveis". A cada palavra escrita, um novo olhar sobre ela. E você vai perceber como tem material a ser "deletado". Mas permita-se estar aberto a isso com neutralidade e distanciamento, ok? É somente um punhado de energia que está tirando o foco de algo bem mais importante a ser realizado em sua vida, pode ter certeza disso.

Depois de coloridas e enumeradas por prioridade - e uma porção literalmente riscadas do mapa - a cada tarefa cumprida, com o cuidado de não inventar duas novas logo adiante, um suspiro de alívio. E dê tempo ao tempo: duas por dia. Uma tarefa que requer mais tempo e paciência terá um mês. Faça de uma vez aquele telefonema para a companhia de cartão de crédito. Aliás, quebre-os. Eles agem como algemas na nossa mente. Nos aprisionam. Telefone para as tias, afilhada, irmã que mora longe e custa um DDD danado. Faça.

Organize a pasta de contas. Limpe o armário. Tire um dia para dar roupas, costurar outras, guardar umas tantas. Sente-se na praia com uma amiga que não vê há tempos, não interessa se naquele dia as ações estão subindo e você tem que olhar no seu smartphone (ou como chama um amigo meu, "trashberry"). Desligue-se.

Perceba que as tarefas que mais tensionam nosso pescoço e costas são exatemente as que vamos empurrando com a barriga, ou seja, as que custam TEMPO. Realize-as. As que não são importantes, desapegue de uma vez. ISSO é muito importante.

O interessante nesse processo é perceber como fazemos coisas, muitas ao mesmo tempo. Por isso nos sentimos tão cansados até mesmo nos dias que acordamos tarde e não realizamos muito fisicamente. A mente não pára, nem o tempo.

Nesse processo de colocar tudo no armário e sentar de frente dando o real valor a cada um dos "arquivos" de nossa mente, aprendemos muito. Sobre nossas escolhas, sobre nossos medos, medo daquilo que já deveria ter virado realidade e vamos sabotando... Aprendemos que existem questões que merecem carinho e um olhar sincero, daquilo tudo que é construção sua, reflexo de sua personalidade. Questões muitas vezes profundas, as que mais tememos encarar e que, no final, nos impedem de seguir realizando.

Na cartolina nos deparamos com crenças tolas, vontades absurdas, mas que fazem parte de nossas "sombras", aquilo que também somos. Ora, somos luz e sombra, yin e yang, aquilo que nos orgulha e o que nos causa vergonha e insistimos em criar uma pastinha onde está escrito "deixa quieto" como se varrêssemos para baixo do tapete, sem coragem de jogar na lixeira e nem de deletar...

Pois bem: hora de, com pernas cruzadas ou não, espelhar nosso sistema mental e organizá-lo. Faça hoje, não espere pela segunda-feira. Quebre padrões, desafie-se!

Risque o que é passado, reescreva seu momento. Com ânimo, seus humores mentais passam a ganhar equilíbrio e uma espécie de bem-estar vai substituir aos poucos a fadiga mental.

Depois disso, um leite quentinho com uma pitada de noz moscada irá ajudar naturalmente a induzir ao sono. Um pouco mais? Automassagem nos pés com óleo de gergelim. E depois disso, bons sonhos.

Mas sem exagerar na quantidade deles!

Lindo texto da minha linda professora (na foto) sobre essa coisinha chata chamada insônia q incomoda tanta gente, né?

Brigada prof! Love you!

Bjs a todos!

Namastê!

*